Volunteer tourism as a transformative experience

Abstract

The increasing number of people choosing to volunteer internationally to combine tourism with self-development and prosocial impact leads service providers to promote their programs as a self-discovery and life-changing opportunity, nonetheless, not all volunteering experiences lead to self-changes, that is, to transformation. Therefore, this study explores the experience characteristics that hold transformation potential, by integrating the mediating role of immersiveness and perceived authenticity in the process, as well as perceived meaningfulness. Thus, we followed a mixed method design, composed of a qualitative – a focus group with 11 participants – and a quantitative study – a questionnaire with 224 valid responses – whose analysis was performed using a partial least square structural equation modeling, in SmartPLS 4. The results reveal that local culture, social interaction, and challenges are experienced characteristics that hold transformation potential. The consumer's perceptions, expectations, and, consequently, actions toward the experience, people involved, and culture also strongly influence the experience outcomes, with immersiveness and perceived meaningfulness being necessary conditions for transformation. Hence, this study suggests that organizations should design volunteering programs that tackle community needs, communicate their progress to volunteers, address possible challenges that they may face, deconstruct any misconceptions about the culture, or wrong expectations before the trip, and support them during the experience with cultural immersion spaces, and shared moments between volunteers to foster meaningful interactions, being important to assess the experience impact post-trip to improve.

O crescente número de pessoas que optam por fazer voluntariado internacional para combinar turismo com autodesenvolvimento e impacto social leva as organizações a promover os seus programas como uma oportunidade de autodescoberta e mudança de vida, mas nem todos os voluntariados levam à auto mudança, isto é, à transformação. Nesse sentido, este estudo explora as características da experiência com potencial transformador, integrando o papel mediador da imersão e da autenticidade percebida no processo, bem como o significado percebido. Seguimos uma metodologia mista, composta por um estudo qualitativo (grupo focal com 11 participantes), e um estudo quantitativo (questionário com 224 respostas válidas), analisados usando uma modelação de equações estruturais por mínimos quadrados parciais no SmartPLS 4. Os resultados revelam que a cultura local, interações sociais e desafios são características da experiência com potencial transformador. As perceções, expectativas e, consequentemente, ações do consumidor em relação à experiência, interlocutores e cultura, também influenciam a experiência, sendo a imersão e o significado percebido condições necessárias para a transformação. Assim, sugere-se que as organizações desenhem programas que atendam às necessidades da comunidade, comuniquem o seu progresso aos voluntários, abordem possíveis desafios a enfrentar, desconstruam equívocos sobre a cultura ou expectativas erradas antes da experiência e os apoiem durante através de espaços de imersão cultural e partilhas entre voluntários para promover interações significativas, sendo importante avaliar o impacto da experiência pós-viagem de forma a melhorar as seguintes.