Fake news on social media: Understanding the factors that influence the credibility of fake news online

Abstract

Social media, and the unmonitored and user-created content it offers, undoubtedly influence how consumers form opinions and make decisions. People have been exposed to an unprecedented number and variety of fake news stories thanks to social media platforms, particularly in recent years. Consumers are flooded with information in their daily lives, the majority of which they filter out, keeping only what they find useful. Credibility is one of the criteria used to filter information. Given that credibility strongly influences the impact of a message, it becomes important to understand how consumers decide what to believe Thus, this study intends to analyze what factors influence the perceptions of the credibility of Fake News on social media. The investigation focused on Fake News articles on the topic of COVID-19 vaccination in Portugal, disseminated on the social media platform Facebook. Several manipulated posts depicting the same Fake News social media article were presented in an online questionnaire, and 363 valid responses were obtained. Results revealed that consumers perceived credibility of Fake News on social media is influenced by the perceived credibility of social media platforms and the frequency with which consumers use social media. Consumers’ attitudes towards the issue depicted on the news post also influenced, with feelings of mistrust regarding COVID-19 vaccination having an effect on the perceived credibility of Fake News on social media, as well a preference for natural immunity over vaccines. Attitudes of trust in vaccination effectiveness and concerns about the vaccination did not appear to influence the credibility judgments. Additionally, fake news awareness negatively influences both the perceived credibility of fake news on social media and the perceived credibility of social media platforms. Perceived credibility of Fake News on social media is also a good predictor of intention to share.

As redes sociais e o conteúdo não monitorizado e criado pelo próprio utilizador influenciam, sem dúvida, a forma como os consumidores formam opiniões e tomam decisões. As plataformas de redes sociais permitiram a exposição a um número elevado e variedade sem precedentes de notícias falsas, Fake News. Nos últimos anos esta tendência tem vindo a acentuar-se. Os consumidores são inundados, no seu quotidiano, com informação, que filtram, mantendo apenas o que consideram útil. A credibilidade é um dos critérios utilizados para filtrar a informação, tornando-se importante entender como os consumidores decidem no que acreditar O presente estudo pretende, assim, determinar quais os fatores que influenciam a perceção de credibilidade das Fake News nas redes sociais. A investigação incluiu artigos contendo Fake News, sobre o tema da vacinação COVID-19 em Portugal, divulgados na plataforma Facebook. Vários posts manipulados, utilizando o mesmo artigo falso, foram apresentados, através de um questionário online, aplicado a uma amostra de 363 indivíduos. Os resultados revelaram que a perceção de credibilidade de Fake News, por parte dos utilizadores de redes sociais, é influenciada pela credibilidade que atribuem às próprias plataformas de redes sociais, e à frequência de utilização das mesmas. A atitude dos consumidores em relação ao tema representado nos posts, a vacinação COVID-19, também influenciou. Sentimentos de desconfiança em relação à vacinação contra a COVID-19 e preferência pela imunidade natural revelaram-se determinantes da perceção de credibilidade das Fake News nas redes sociais. Atitudes de confiança na eficácia da vacinação e preocupações com a vacinação parecem não ter influenciado os julgamentos de credibilidade. Além disso, a consciencialização para o tema das Fake News influenciou negativamente, tanto a perceção de credibilidade de Fake News nas redes sociais, como também a perceção de credibilidade das plataformas de redes sociais. A perceção de credibilidade de Fake News nas redes sociais também é um bom preditor da intenção de partilha.