Organization development as instrument to build and maintain organizational effectiveness in remote mode: a qualitative inductive research

Abstract

The public-health driven COVID-19 lockdowns unpredictably forced organization development (OD) consultants to work from home in no time. As original interventions, driven by behavioral and social science knowledge were predominantly designed for face-to-face encounters, adaptation to virtual OD services was inevitable. The purpose of this study was to investigate how organization development consultants adjusted their labor activity from a predominantly face-to-face to a solely technology-mediated setting. We adopted a bottom-up, research approach to inductive concept development, following Gioia and colleagues’ methodology (2013) to study the adaptation process of 10 both external and internal OD consultants. The emergent framework suggests that adjusting to a virtual setting was a complex process that occurs in more or less sequential stages: (1) we go into action, (2) acknowledging limits, (3) an ongoing need and evolvement of a tech & tool literacy, and finally (4) the acceptance of change, resulting in an evolved state of the occupational field. The findings indicate a parallel to Lewin’s famous Three-Phase Model of Change (1951). We suggest that our emergent framework can be well applied by other occupational fields (e.g., education sector, therapy, consultancies) in a transition process to a virtual setting. To facilitate the transition in other occupational fields we outline a roadmap as guidance.

Os confinamentos do COVID-19, impulsionados pela saúde pública, forçaram imprevisivelmente os consultores de desenvolvimento de organização (DO) a trabalharem a partir de casa em pouco tempo. Como as intervenções originais, impulsionadas por conhecimentos comportamentais e de ciências sociais foram predominantemente concebidas para encontros presenciais, a adaptação a serviços virtuais de DO era inevitável. O objetivo deste estudo era investigar como os consultores de desenvolvimento organizacional ajustaram a sua atividade laboral de um ambiente predominantemente presencial para um ambiente exclusivamente mediado pela tecnologia. Adoptámos uma abordagem "bottom-up", de investigação para o desenvolvimento de conceitos indutivos, seguindo a metodologia de Gioia e colegas (2013) para estudar o processo de adaptação de 10 consultores externos e internos de DO. O quadro emergente sugere que a adaptação a um cenário virtual foi um processo complexo que ocorreu em fases mais ou menos sequenciais: (1) entramos em acção, (2) reconhecimento de limites, (3) uma necessidade contínua e evolução de uma alfabetização tecnológica e de ferramentas, e finalmente (4) a aceitação da mudança, resultando num estado evoluído do campo ocupacional. Os resultados indicam um paralelo com o famoso modelo de mudança de três estágios de Lewin (1951). Sugerimos que o nosso quadro emergente seja aplicado por outros campos profissionais (por exemplo, sector da educação, terapia, consultorias) num processo de transição para um cenário virtual. Para facilitar a transição noutros campos profissionais, delineamos um roteiro como orientação.