Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/22684
Autoria: d'Almeida, P. B.
Marat-Mendes, T.
Editor: Rego, R. L., Meneguetti, K. S., Beloto, G. E., Coimbra, M. H. and Januário, I. C.
Data: 2019
Título próprio: Bairro do Restelo: Bairro(s) Lisboeta que anuncia um somatório de experiências de urbanismo (sustentável)
Paginação: 169 - 182
Título do evento: PNUM 2019: Forma urbana e natureza
ISBN: 978-85-66182-09-5
Palavras-chave: Cidade jardim
Cidade moderna
Torres habitacionais
Cidade tradicional
Sustentabilidade
Resumo: O território que hoje denominamos de Restelo, é testemunho de distintos ensaios urbanísticos ocorridos ao longo do século XX, num só lugar de Lisboa. O “Bairro”, resultante do somatório várias “partes de bairros”, representa mais de cinquenta anos de oportunidades oferecidas a urbanistas e arquitectos Portugueses para colocarem em prática modelos de cidade criados além-fronteiras, sendo uns teóricos e outros já previamente experienciados. Assim, na encosta tardoz ao Mosteiro dos Jerónimos, é possível identificar a influência da Cidade Jardim, por via do arquitecto-urbanista João Guilherme Faria da Costa e do Institut d’Urbanisme de Paris, onde se diplomou, mas também se reconhecem boulevards de inspiração Parisiense, enquadrados pelo Rio Tejo e por um número de Monumentos Nacionais, e a vontade de ensaiar a Modernidade trazida por de Le Corbusier e pela Carta de Atenas. A partir dos aos sessenta, com o advento da investigação científica em Arquitectura e Urbanismo no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, vários foram os contactos estabelecidos entre os seus investigadores e homólogos centros de investigação internacionais. A influência que estes tiveram sobre os arquitectos-investigadores Portugueses refletiu-se nos subsequentes trabalhos desenvolvidos em profissão liberal, particularmente no próprio Restelo, pela mão do arquitecto Nuno Portas que, com Nuno Teotónio Pereira, desenvolveu o plano de pormenor de “um dos bairros”. Referimo-nos em concreto à experimentação volumétrica de diferentes soluções urbanas como resposta ao problema da densidade. Designadamente um regresso à cidade tradicional, à substituição da construção em “altura” por uma construção de “baixa altura”, dando resposta ao contemporâneo diagrama de Fresnel de Lionel March e Leslie Martin. O Restelo integra visivelmente uma mão cheia de contributos da História da Arquitectura, do Urbanismo e da Investigação Científica em Arquitectura e Urbanismo em Portugal. Passados 80 anos da primeira intervenção urbana, o Restelo representa hoje um dos bairros mais carismáticos do urbanismo Português do século XX, pois testemunha ainda hoje problemas que afetam muitas outras cidades e colocam em causa a sustentabilidade socioeconómica e ambiental. Esta apresentação identifica e analisa os modelos urbanos aplicados na evolução do Restelo e consequentemente promove uma leitura sobre os eventuais impactos que estes têm ao nível das questões socioeconómicas e ambientais na atualidade, no sentido de promover uma leitura de soluções para a sua desejável sustentabilidade urbana.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DINÂMIA'CET-CRI - Comunicações a conferências internacionais

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