New trends in convenience stores

Abstract

In the last few decades, several innovations appeared that completely transformed the concept of convenience all around the world. In Portugal, a country where convenience stores and gas stations exist side by side, the propagation of electric cars can quickly change what convenience means for the Portuguese customers – it is expected that these places become unnecessary if they do not adapt to new trends. Several questions arise: How can one engage customers that will now spend around 10/15 minutes waiting for their cars to charge? How can these stores become true entertainment centres instead of being just “places to buy gas”? How can managers prevent that these stores become “obsoletes”? And how can new trends (such as hybrid stores, “retailtainment” and interactive screens) impact Portuguese customers and their decision on where to shop? To try and answer even more questions, this project was developed in a joint effort between the author, Marketing Future Cast Lab and Galp. With the main purpose of studying the influence of future trends on Portuguese convenience stores, an extensive literature review and benchmark analysis phase was started. The most relevant trends were then used as a basis to create new concepts and innovative ideas while posterior testing (both quantitative and qualitative) validated/excluded them. By combining the knowledge obtained from the literature review, the feedback from the stakeholders of the project and the insights from the chosen methodologies, it was possible to conclude that there exists a serious possibility of a breakthrough in this sector through a new, perception-changing positioning on what is a convenience store. The focus should be, namely, on New Assortments (e.g. food and vending machines), Store-in-Store concepts (e.g. fresh food stations), Partnerships with recognized brands and investment on Digital/Technology. In the final remarks, managers are advised to acknowledge the vital need of accepting and implementing these trends, never losing focus with the fact that the only constant is change.

Nas últimas décadas, surgiram diversas inovações que revolucionaram o conceito de conveniência por todo o mundo. Em Portugal, um país onde lojas de conveniência e postos de abastecimento surgem lado a lado, a disseminação de carros elétricos pode rapidamente alterar o que é a conveniência para os portugueses – é expectável que estes locais se tornem desnecessários caso não se adaptem a novas tendências e formas de consumo. Surgem diversas questões: Como entusiasmar pessoas que passam, agora, 10/15 minutos à espera que o seu carro carregue? Como podem estas lojas tornar-se centros de entretenimento e experiências ao invés de serem apenas locais para a compra de gasolina? Como prevenir que se tornem obsoletas? E como podem novas tendências (tais como lojas híbridas, retailtainment e ecrãs interativos) impactar os consumidores portugueses e as suas decisões de escolha de locais de compra? De forma a responder a estas e mais perguntas, este projeto foi desenvolvido entre o autor, o Marketing Future Cast Lab e a Galp. Com um principal foco no estudo da influência das novas tendências nas lojas de conveniência portuguesas, uma profunda revisão literária e análise de benchmark foi efetuada. As tendências mais relevantes foram, então, utilizadas como base para a criação de conceitos e ideias inovadoras que foram posteriormente testadas (quantitativamente e qualitativamente) e consequentemente validadas ou excluídas. Ao juntar o conhecimento obtido pela revisão literária com o feedback recebido pelos stakeholders do projeto e com os insights gerados pelas metodologias escolhidas, foi possível concluir que existe uma forte possibilidade de alteração do paradigma deste sector através de um reposicionamento assente na mudança da perceção dos clientes acerca do objetivo das lojas de conveniência. O foco deve estar, também, na gestão de sortido (como comida e máquinas de venda automática), no conceito loja dentro de loja (estações de comida), em parcerias com marcas conhecidas e no investimento na vertente digital e tecnológica da marca. Nas conclusões finais, sugere-se à Galp que reconheça a necessidade de aceitar e implementar estas novas tendências, nunca perdendo a noção de que a única constante é a mudança.