Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/18289
Autoria: Correia, Guilherme Simões
Orientação: Martins, Luís Filipe Farias de Sousa
Data: 19-Dez-2018
Título próprio: O impacto da política monetária não convencional na distribuição de riqueza
Referência bibliográfica: Correia, G. S. (2018). O impacto da política monetária não convencional na distribuição de riqueza [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/1007118289
Palavras-chave: Economia monetária
Política monetária
Instrumentos financeiros
Ativo financeiro
Distribuição da riqueza
Estados Unidos da América
Quantitative easing
Large-scale asset purchases
Inequality
Wealth
United States of America
Monetary policy
SFC
Counterfactual
Resumo: A Reserva Federal do Estados Unidos da América (EUA), no final de 2008, estava na iminência de esgotar as suas ferramentas convencionais de política monetária (com a taxa de juro overnight quase a chegar a 0%), ao mesmo tempo que assistia ao deteriorar da performance da economia americana. De forma a ultrapassar esta situação, implementou medidas excecionais de estímulo à economia, conhecidas como Quantitative Easing (QE). Este programa incluiu a compra de dívida do tesouro dos EUA, assim como de mortgage-backed securities e dívida emitidas por entidades estatais ou sob supervisão estatal, em montante tão elevado que a meio de 2014 a Reserva Federal já detinha mais de 4 biliões de dólares destes ativos (cerca de 23% do PIB). Esta injeção de dinheiro na economia levou a que se levantassem questões respeitantes ao crescimento do preço de ativos financeiros e possível aumento da desigualdade de riqueza. O que procurei investigar nesta dissertação foi precisamente isso: qual o impacto da política monetária não convencional na distribuição da riqueza, no caso dos EUA. Para tal, recorri a um método de event study para estimar o impacto do QE em variáveis chave para a riqueza das famílias e combinei esses resultados com dados detalhados da riqueza das famílias em 2010, provenientes do Survey of Consumer Finances (SCF), para criar um cenário contra-factual em que não tivesse ocorrido o QE. Os resultados finais são obtidos pela diferença entre o cenário contra-factual e o efetivamente ocorrido em 2010. As conclusões vão de encontro à literatura revista para outros países (Zona Euro, Itália e Reino Unido): o QE diminui a desigualdade na riqueza devido, maioritariamente, ao aumento do preço das casas.
A Reserva Federal do Estados Unidos da América (EUA), no final de 2008, estava na iminência de esgotar as suas ferramentas convencionais de política monetária (com a taxa de juro overnight quase a chegar a 0%), ao mesmo tempo que assistia ao deteriorar da performance da economia americana. De forma a ultrapassar esta situação, implementou medidas excecionais de estímulo à economia, conhecidas como Quantitative Easing (QE). Este programa incluiu a compra de dívida do tesouro dos EUA, assim como de mortgage-backed securities e dívida emitidas por entidades estatais ou sob supervisão estatal, em montante tão elevado que a meio de 2014 a Reserva Federal já detinha mais de 4 biliões de dólares destes ativos (cerca de 23% do PIB). Esta injeção de dinheiro na economia levou a que se levantassem questões respeitantes ao crescimento do preço de ativos financeiros e possível aumento da desigualdade de riqueza. O que procurei investigar nesta dissertação foi precisamente isso: qual o impacto da política monetária não convencional na distribuição da riqueza, no caso dos EUA. Para tal, recorri a um método de event study para estimar o impacto do QE em variáveis chave para a riqueza das famílias e combinei esses resultados com dados detalhados da riqueza das famílias em 2010, provenientes do Survey of Consumer Finances (SCF), para criar um cenário contra-factual em que não tivesse ocorrido o QE. Os resultados finais são obtidos pela diferença entre o cenário contra-factual e o efetivamente ocorrido em 2010. As conclusões vão de encontro à literatura revista para outros países (Zona Euro, Itália e Reino Unido): o QE diminui a desigualdade na riqueza devido, maioritariamente, ao aumento do preço das casas.
Designação do grau: Mestrado em Economia Monetária e Financeira
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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